18 abril 2009

Trancoso, Bahia

Era um facto que nós já sabíamos, à partida: Trancoso seria um dos sítios preferidos desta viagem. E confirmou-se. Apesar de já não ser novidade, foi onde ficámos mais tempo, sem a mínima vontade de sair. Parece-me que me custaria menos sair de lá para voltar para Portugal do que para continuar a viagem. Pela simples razão de a primeira opção implicar a obrigação de um voo que não espera e a segunda só depender da nossa iniciativa. E, pelos vistos, o Henrique ficou a partilhar da nossa opinião.
Viemos por uma semana, ficámos 17 dias. Começa a ser tradição adiar o regresso de Trancoso…



Trancoso é um caso de paixão fácil. O encantador Quadrado, um rectangular pedaço de chão relvado, é ladeado por casas de bonecas e rematado, ao fundo e à beira do mirante, por uma igreja jesuíta de 3 séculos. Quem lá mora são nativos ciosos e vaidosos da sua herança. Ou pousadas, restaurantes e lojas de requinte que, entretanto, lá se instalaram. Abaixo da falésia, as praias não são modestas na beleza natural. Cada vez que olho para esta paisagem é-me mais fácil imaginar o que Pedro Álvares Cabral e toda a tripulação terá pensado, quando viu isto pela primeira vez…

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