27 abril 2009

Salvador

De Morro de São Paulo, cortámos caminho por ferry-boat, para poupar 150 km por estrada até Salvador. A paisagem que nos acompanha e entra por Itaparica adentro é muito bonita, rodeando uma estrada quase sem movimento. Desta ilha que olha de frente para a capital, do outro lado da Baía de Todos os Santos, ficámos com uma ideia de que tem um enorme potencial, especialmente do lado oposto, em que a ponte do Funil a liga ao continente, sobre o Canal de Itaparica. Faz lembrar uma barragem, com todas as possibilidades que oferece para desportos náuticos. A proximidade a Salvador é uma mais-valia que, pelos vistos, ainda não soube ser explorada.

Na cidade, domingo à tarde, as praias e esplanadas da Barra estavam compostas. Conseguimos acertar numa pousada gerida por um português, mas onde ficámos apenas uma noite por motivos estratégicos, para terminar um trabalho que um patrocinador aguardava na manhã seguinte.

Como não podia deixar de ser, fizemos uma breve visita ao Pelourinho, mas o ambiente não era dos mais agradáveis. A principal razão que lá nos tinha levado - ir até ao atelier do Menelau - acabou por sair gorada, visto que, ao domingo, a loja fecha mais cedo. Ficámos com pena de não o ver nem de poder conhecer as novas obras do Picasso brasileiro. Acabámos a noite num Shopping - enfim, para um banho de normalidade, que esta coisa de ser muito alternativo também cansa!

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