09 maio 2009

Alagoas


A paisagem de Alagoas continua a de Sergipe: o verde intenso da plantação de cana. Pelos vistos, são muitas as usinas que transformam a cana, em Alagoas. Além dos canaviais, dá muito coco. E é deslumbrante quando se junta a cor azul esverdeada das águas ao verde intenso de um coqueiral. Ao chegar a Barra de São Miguel, um mirante chamado do Gunga abre mais de 180 graus de água esmeralda, de um tapete imenso de coqueiros, do Rio São Miguel a entrar na barra. É absolutamente espantosa, a vista.

Um pouco adiante, a Praia do Francês será nossa pousada durante 3 dias, tempo para perceber que a praia tem boas ondas, mas a onda da praia não é das melhores. Um único restaurante/bar da praia tem boa música e abandona o cliché dos pratos de peixe e marisco. Mas fecha às 5 da tarde. A oferta na cidade, depois disso, resume-se a pizzas e pastas.

A praia do Gunga, naturalmente deslumbrante, também já foi corrompida pelas excursões, confusões e afins.

A expectativa que tínhamos criado em relação a Maragogi também saiu um pouco ao lado. A ideia de que as piscinas naturais formadas na maré baixa, a 3 km da costa, são as melhores do Brasil, pode até estar perto da verdade, mas a cidade, em si, espanta qualquer viajante menos desprevenido. Sempre pensei que fosse um centro turístico bem estruturado, mas isso não se confirmou. Aliás, a simpatia que temos encontrado até aqui foi um pouco esbatida neste lugar.

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