04 maio 2009

Sergipe e São Francisco

Os patrocinadores obrigaram a uma estadia mais prolongada em Aracaju do que a inicialmente prevista. Mas também foi interessante para conhecer um povo simpático, uma cidade tranquila e com uma orla bem frequentada (até mais de noite do que de dia), e um mercado popular que me tirou a barriga de misérias. Começo a ter medo do que vou encontrar daqui para a frente, nos mercados nordestinos de artesanato e afins… :-)

As praias urbanas estavam cheias de gente, apesar de poluídas e das inúmeras plataformas offshore de extracção de petróleo que se vêem da areia. Aliás, ao sair da cidade pela ponte que lembra a Vasco da Gama “em tamanho mirim”, viaja-se por uma área muito verdejante à superfície, mas que deve ser bem negra nas profundezas, a acreditar nas bombas de extracção que se vêem até Alagoas.

E foi esta a única divisa de Estados que não passámos por terra e que, por isso, falhámos a placa para fotografar. Decidimos abandonar a BR101 e atravessar o grande Rio São Francisco de balsa, até Penedo. Este é o maior rio navegável do Brasil, com mais de 2500 km, que atravessa 5 Estados e “vai bater no meio do mar”, abaixo de Piaçabuçu. Depois de visitar Penedo de raspão e de perceber que melhor praia nos esperaria, entrámos em Potengi - uma aldeia de pescadores sem acesso asfaltado e onde todos olham quando o carro passa - para ver o pôr-do-sol na foz do “Velho Chico”.

Em Pontal do Peba, a pousada era na praia, onde só conseguimos chegar porque a maré estava seca. Às 5 da manhã, o sol tirou-nos da cama para isto...

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